AUTO-HEMOTERAPIA: MEU SANGUE ME CURA




A auto-hemoterapia é uma prática terapêutica alternativa aos tratamentos de praxe para variadas doenças auto-imunes e degenerativas.
Consiste na extração do sangue do paciente e reinjeção no organismo por via intramuscular, o que – segundo os defensores da auto-hemoterapia – é um estímulo imunológico poderoso que resulta em aumento da quantidade de macrófagos (anticorpos responsáveis pela defesa do corpo) em até 4 vezes, eliminando, vírus, bactérias, células cancerosas e o sangue coagulado. Esse aumento se dá devido o sangue ser reconhecido pelo músculo como um corpo estranho, perdurando por até 5 dias (tempo no qual ainda há sangue no músculo), portanto as sessões são recomendadas de 7 em 7 dias. Doenças como artrite, artrose, câncer, neurofibrose, osteoporose, asma e esclerose múltipla estão entre a vasta lista de patologias combatidas pela auto-hemoterapia.
Foi proibida no Brasil pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por ser considerada um tipo de transfusão sanguinea que, semelhante às outras transfusões, apresenta riscos à saúde. Dores musculares, edemas, infecções e agravamento para quadros clínicos mais graves podendo levar o paciente a óbito, são as consequências estimadas pelas autoridades sanitárias que alegam a falta de respaldo científico para a comprovação de sua eficácia.
Uma grande polêmica circunda o assunto, visto que, os que defendem a auto-hemoterapia acreditam que por detrás da proibição da prática, predominam os interesses das grandes indústrias farmacêuticas, já que considerável quantia de dinheiro é mobilizada diariamente com a venda de medicamentos para o tratamento das referidas doenças e, no entanto, seria prejudicada com a expansão e divulgação do tratamento que, da indústria farmacêutica, exige apenas a utilização de uma seringa.
O depoimento abaixo é da praticante da auto-hemoterapia, Ademilde Soares Azevedo:
“Em 1992, descobri que tinha lúpus eritematoso sistêmico, moro no interior da Bahia e todos os médicos que eu ia nem me pediam exames, então eu mesma fui a um laboratório e fiz um hemograma pra ver se era reumatismo. Com o resultado em mãos pude perceber que os meus leucócitos estavam muito baixos, eu entendi que estava pra morrer a qualquer momento. Procurei um medico em Belo Horizonte, foi aí que ele me disse o que eu tinha e que não tinha cura. Usei alguns medicamentos por uns meses, daí uma amiga residente em Governador Valadares me deu o DVD falando da auto hemoterapia, entendi que Deus tinha mandado um recurso para mim e abracei de corpo e alma. Eu comecei a fazer mas não disse nada para o meu reumatologista em Belo Horizonte e cada vez que eu ia lá ele ficava mais surpreso, até que um dia ele me disse que ia fazer uma coisa que em toda vida dele não tinha feito, era dar alta para um paciente com lúpus eritematoso sistêmico, foi aí que eu disse pra ele que eu estava também fazendo auto-hemoterapia, então ele me disse para continuar fazendo. Eu agradeço a Deus pela existência do Dr. Luiz. Hoje estou com 51 anos, vivo muito bem e divulgo ao máximo possível este procedimento.”
O Dr. Luiz Moura, grande defensor da auto-hemoterapia, explica que para ele, “O único compromisso do médico é aliviar o sofrimento”
Segue seu relato extraído do DVD "Auto-hemoterapia, contribuição para a saúde":
"Aos médicos e futuros médicos,
Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’, isso é ‘atrasado’, ‘está fora de moda’. Se possível, sempre somar o antigo com o novo. E sempre conferindo que não haja prejuízo para quem vai usar o tratamento.
Por exemplo: a ventosa, que ficou em desuso, agora está voltando a se usar no Japão. Foi uma grande técnica usada no século XIX. Curava-se a pneumonia com ventosas. Não se sabia nem o por quê, mas eram aplicadas nos pulmões - e salvavam-se os pacientes. Não havia antibióticos naquele tempo. O pneumococo era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. Só depois Reich, com a bioenergética, explicou o porquê da cura. A ventosa puxava um sangue carregado de energia, subia o potencial de energia acima da dos micróbios.
 E a energia que estava sendo usada pelos micróbios, para se reproduzir, era tirada deles. A ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, antes de Reich publicar os seus livros, nos anos 40 do século XX, os médicos usavam a ventosa sem saber disso, sem saber o porquê, já que funcionava.
A grande lição é considerar como objetivo primeiro da medicina o alívio e a cura do paciente. E depois a nossa satisfação como cientista. Quer nós queiramos ou não, todo médico deve querer saber o porquê das coisas, para se satisfazer. Isso é satisfação pessoal. Mas o compromisso que ele tem, não é esse. E sim de aliviar o sofrimento, esse é o único compromisso que ele tem".
Aplicação de auto-hemoterapia.

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